Certa vez um filósofo Indiano J. Krishnamurti disse que observar sem avaliar é a forma mais elevada de inteligência humana.
E como é difícil para a maioria de nós fazer observações que sejam isentas de julgamentos, criticas ou qualquer tipo de análise sobre outras pessoas e seu comportamento.
Agora imagine morando em um condomínio com diversas personalidades que diferem da nossa, transitando por dias, meses e anos...
Eu sei, é difícil mesmo ter que ouvir aquela ladainha diária daquela vizinha do 52 que nos pega no corredor para contar as mais recente fofocas, aquela mãe que não tá nem aí para o barulho que seu filho faz após as 22hs, as mal cheirosas bitucas de cigarro jogadas pelas janelas ou deixadas pelos cantos do jardins deixando a todos nós (falo por mim) enfurecidos com tanto descaso.
Op's, mas espera aí... E eu? Será que já parei para me observar enquanto morador (a) e partícipe desse lugar?
Não quero justificar o que não é legal, bacana ou justo, quero apenas que possamos ampliar nosso olhar além do comportamento indevido do outro e começar a mudança a partir do meu próprio comportamento.
Dar um passo a frente ao invés de apenas ficarmos enraivecidos e apontar o dedo para o outro, adotarmos uma real conduta de transformação.
Quem sabe assim possamos conseguir novos adeptos das mudanças a partir de nossa própria casa e quem sabe relacionamentos que possam nos enriquecer muito mais!
Sandra Helena Dos Santos , psicoterapeuta.