Falando de comunicação.

Se você nasceu antes dos anos 90, provavelmente deve se lembrar de como era complicada a nossa vida antes dessa ferramenta maravilhosa chamada internet. Antes da internet não tínhamos redes sociais, e-mail, skype, fóruns de discussão e nem cursos à distância. Hoje, tudo é mais fácil, mais rápido e mais dinâmico.

Podemos contar nos dedos as pessoas que conhecemos e convivemos diariamente: no nosso círculo de amizade, familiar ou de trabalho, quem não tem um celular ou um computador?  

Eu, por exemplo, não me lembro, neste momento, de ninguém.  A pessoa pode não ter um smartphone (o que também é raro), mas que tem um celular ou um computador tem.

Isso significa comunicação imediata com quem queremos, na hora que queremos.

Buscamos na internet tudo que precisamos. Perguntamos tudo para o Google.

Mandamos emails para qualquer lugar do mundo. Assim como mandamos até para nosso vizinho de porta. Que nem conhecemos, mas que temos o contato.  Iniciativa do síndico que fez essa interação no condomínio.
Isso me faz lembrar, uma vez que o meu filho quando era pequeno me falou: - Mãe!!!! Eu não sou dessa família?   Eu me assustei com a pergunta.  - Então, mãe, por que eu não tenho  "arroba" no meu nome?
Ahhh... essa criança! Sempre escutava a família dar o endereço de email e ele era o único que não tinha arroba no nome, ainda.

E o celular. Além de registrar tudo na hora, é uma agenda e tanto.  Tantos contatos gravados. Acho que tenho mais contatos no celular que no email.  E quando gravamos e vemos que a pessoa tem o aplicativo whatsapp... que bom! Podemos nos falar a qualquer hora.

E, claro, esperar a resposta imediata.  Não é assim que acontece? Só comigo? Eu procuro não ser ansiosa, mas já me peguei muitas vezes vendo se os tiquezinhos azuis já me sinalizaram que a pessoa leu. Eba!  Penso eu. E fico aguardando a reposta como se fosse uma conversa cara a cara.

Criamos grupos. Onde temos 30 pessoas falando bom dia e boa noite. Respondendo para todos ao mesmo tempo. Mas também, ninguém pode se sentir fora da conversa. Se silenciou o grupo não tenho culpa.
É grupo de trabalho, de família, de escola, de amigos de infância, de aniversário, do condomínio.  Grupo de família são dois. Parte da mãe e parte de pai.

E assim vamos vivendo.

É assim que caminha a humanidade. Mas você acha que tudo isso substitui o contato com as pessoas?   Está se enganando quem diz que sim. Um bom dia no celular ou um email contando as novidades nunca será mais importante que uma conversa, um abraço e um café.

Que saibamos usar a tecnologia para o bem e para marcarmos muitos cafés.

Bom, vou fazer a minha parte. Vou me informar quem é aquela arroba que respondeu um email tão gentil, outro dia, dando umas ideias bem legais para o prédio.
Pronto. É a minha vizinha de porta.  Que pessoa legal que ela é!

Renata Brait
Assessora de Imprensa


Compartilhe

Veja outras notícias

Negociações coletivas encerradas para as bases territoriais de São Vicente, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

+

Leia mais

Atenção: Assembleia Geral Extraordinária - Negociação Coletiva 2024/2025 - Síndicos, participem!

+

Leia mais

Assembleia Geral Extraordinária

+

Leia mais