Nessa última terça feira, em um Edifício de luxo na cidade de Vitória, Espírito Santo, mais uma construção ruiu, vitimando um trabalhador do edifício.

O que pretendemos é alertar síndicos e moradores de edifícios para a absoluta necessidade de que se proceda à manutenção adequada das edificações em que moramos ou trabalhamos.

Sabemos que, na atual crise econômica, há grande dificuldade em se manter o foco nesse tipo de gasto, na medida em que, por conta de diversos fatores econômicos e até sociais, não se observa tal tipo de prioridade.
Muitos condomínios, através de seus síndicos, asseveram que a inadimplência esta cada vez maior, e isso é fato. Além disso, também destacam que a maior parte dos condôminos não se preocupa em fazer alguns reparos, que não são vistos como  prioridade.
Grande parte dos adquirentes de imóveis em edifícios e condomínios, sequer tomam conhecimento das normas construtivas mínimas e nem tem certo o que são suas obrigações e direitos nessa relação jurídica.

As construtoras ao entregarem seus empreendimentos têm o costume de apresentar entre outros documentos, um em especial, o manual do proprietário.

Obviamente, que após a venda da unidade autônoma e da formalização do contrato e demais documentos pertinentes ao tema, o interesse da construtora muda de foco (o próximo cliente, ou empreendimento que virá). É evidente, que o interesse por informações é e sempre será do consumidor, o adquirente do imóvel, especialmente pelo fato de que a aquisição imobiliária, embora não seja dos contratos mais complexos, certamente, nos obriga a ter maior atenção, já que os valores envolvidos são consideráveis.

Mas, as tragédias sempre tem o condão de nos alertar para os fatos da vida e isso sempre deve atuar como uma motivação para que eliminemos os problemas da mesma natureza no futuro.
Alguns poderão dizer, mas porque comentar um caso de outro Estado da Federação? Sobre a perda de um ser humano que sequer conhecíamos?

A resposta é simples; Isso já aconteceu em Santos!  Quem não lembra do edifício em obras que ruiu matando um trabalhador, na Rua Goiás?

A grande diferença entre os defeitos construtivos e as falhas de manutenção diz respeito a quem é o responsável, por isso é relevante que todos os adquirentes de imóveis em edifícios leiam o manual do proprietário disponibilizado pela construtora.

Defeitos de construção, por sua vez, podem ser aparentes, ou seja, aqueles em que se observa facilmente, ou ocultos, onde invariavelmente há necessidade de que seja apurado através de perícia técnica.
Aliás, basta verificar que o procedimento legal e muito comum das construtoras é a de vistoriar previamente os imóveis em volta do local da obra, a fim de constar o estágio das mesmas e prevenir responsabilidades. Uma vez terminada a obra e sendo emitido o    habite-se o prazo para reclamações  passa a correr.

Então, que pelo menos esse caso que vimos esta semana, sirva de alerta.
E lembrem-se : o  manual do proprietário que é entregue pela construtora  é para ajudá-lo na correta operação, utilização e manutenção de seu imóvel, na certeza de assegurar sua qualidade. Nele serão encontradas informações tais como características construtivas, cuidados necessários durante as operações de limpeza e conservação


http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/07/area-de-lazer-de-predio-em-vitoria-es-desaba-e-fere-quatro-pessoas.html

Compartilhe

Veja outras notícias

Negociações coletivas encerradas para as bases territoriais de São Vicente, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

+

Leia mais

Atenção: Assembleia Geral Extraordinária - Negociação Coletiva 2024/2025 - Síndicos, participem!

+

Leia mais

Assembleia Geral Extraordinária

+

Leia mais